quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Divagações de um rábula, a um passo de se tornar advogado...

Foram anos de estudo, inúmeras disciplinas cursadas, muitas amizades, inúmeros trabalhos e uma incomensurável carga de conhecimento e experiência acumulada ao longo destes sete anos de graduação, fora isso tive que passar pela pressão e o desgaste do Exame da Ordem, mas agora há um dia de me tornar advogado, observo o transcorrer deste tempo, desde a inscrição no vestibular, até a formatura e posterior “Crise na vida após a graduação e a difícil entrada no mercado de trabalho”, como sendo algo profundamente instigante e que sem sombra de dúvida não sou mais o adolescente que entrou na universidade, sem nem ter bem a noção do que queria para seu futuro profissional, mas essa longa caminhada me apresentou um universo sem fim, algo que está em constante transformação e que já faz parte de mim, o Direito.
Através do Direito consegui conciliar inúmeras coisas que sempre gostei, História, Literatura, Sociologia, e com base nesse gosto diversificado foi construindo minha visão desses fenômenos complexos e multifacetados como são o Direito, a Sociedade, a convivência humana, pois sempre fui um indignado e até certo ponto incompreendido por este fato, sempre coloquei em xeque minhas capacidades e limitações e fiz disso uma filosofia de vida, e é isso que me dá força para seguir em frente, agora interpreto a insegurança frente ao futuro como energia para avançar rumo a essa nova fase e os desafios que serão lançados ao meu caminho, posso não saber aonde chegarei, mas tenho a perseverança e disposição para palmilhar essa nova senda que se descortina, com a coragem e destemor do ingênuo que não sabe o que lhe reserva o futuro, mas cheio de energia para seguir, pois como diz o sábio ditado espanhol, com o perdão se cometi algum erro com o idioma de los hermanos:

“El camino y el caminante se hacen en el caminar...”

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